O Império Bizantino, ou também conhecido como Império Romano do Ocidente surgiu da fragmentação do original Império Romano. Enquanto a outra parte (Império Romano do Oriente) caiu em 473 d.C., esse permaneceu até maio de 1453, marcando o final da Idade Média e início da Idade Moderna.
Dentre as várias causas pelas quais esse império conseguiu manter-se por tanto tempo e não ter sido invadido no mesmo período que a parcela Oriental, podemos listar:
Localização privilegiada, em que se via mais livre de ameaças bárbaras germânicas.
Cidades ricas e bem organizadas, além de fortificadas.
Uma característica presente nessa sociedade também foi a forte influência grega na cultura, tanto que dentro desse império só se falava grego, e não latim como os romanos do oriente. Sua localização, como já dito, era privilegiada por estar no meio de uma importante rota comercial, bem na beira do mar.
Dentre as questões religiosas que ocorreram no período, podemos citar a iconoclastia: a destruição de ícones religiosos (como imagens e esculturas). Tal fato aconteceu entre os séculos VIII e IX, e entre suas principais causas podemos citar o interesse do Imperador em diminuir o poder da Igreja e redirecionar recursos para o Estado, bem como a tentativa do governo de reaproximação com outros povos, de outras religiões, que não gostavam de ‘‘ícones’’ para representar a sua fé.
Sobre esse assunto, também houve a Cisma do Oriente (1054), em que a Igreja Católica Apostólica Romana excomungou a Igreja Ortodoxa (dos bizantinos) e vice e versa. Isso se deve a diversos atritos que ocorriam a algum tempo, como as diferenças cerimoniais, diferentes formas de ver à Deus, críticas à inefabilidade papal, e também a diferença entre as línguas em que se falava em cada lado do antigo Império Romano: em Roma se falava latim e em Bizâncio se falava grego.
Entretanto, esse Império quase imbatível chegou ao fim. Com o fortalecimento do Império Árabe, bem como a ameaça dos otomanos, Constantinopla (capital do império) se vê em uma encruzilhada. Apesar de unir exércitos com outros povos, e fazer um cerco por 54 dias dentro de suas muralhas, teve sua queda (invasão) em 1453, pelos turcos.
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